Clementina Castro (Biblioteca Municipal de Castro Marim)

As bibliotecas sempre foram muito mais do que espaços de estantes repletas de livros. São lugares de encontro, de descoberta e de conhecimento partilhado. No século XXI, atravessam uma revolução silenciosa: a forma como acedemos à informação mudou e com ela mudam também os serviços oferecidos ao público. Em Portugal, essa transformação já é visível. Um dos exemplos mais recentes é o lançamento do BiblioLED, que permite às bibliotecas públicas a disponibilização de livros eletrónicos para empréstimo online, acessíveis a qualquer hora, e em qualquer lugar. Trata-se de uma mudança significativa que responde à procura crescente de conveniência e mobilidade. Hoje, já não é necessário ir fisicamente à biblioteca para requisitar uma obra: basta um telemóvel ou computador para ter acesso imediato a uma coleção digital. 

Manuela Teixeira (Biblioteca Municipal Carlos Brito, Alcoutim)

No Algarve, para além da imagem turística associada ao sol e ao mar, existe um vasto território interior marcado pela baixa densidade populacional, muitas vezes afastado dos grandes centros urbanos e da oferta cultural concentrada no litoral, onde as bibliotecas municipais assumem um papel determinante como espaços de proximidade, inclusão, interculturalidade e desenvolvimento comunitário.

Maria Margarida Vargues e Nélia Sequeira (Biblioteca da Universidade do Algarve)

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, enquadram-se num plano para que todas as Nações contribuam para um mundo melhor, sem pobreza, protegendo o ambiente, para que se alcance a prosperidade e bem-estar de todos. 

Vanda Prazeres (Biblioteca Municipal de Albufeira)


A Biblioteca Municipal Lídia Jorge, em Albufeira, pretende transcender a sua função tradicional de repositório de livros para se afirmar como um verdadeiro polo de fruição cultural e artística. Mais do que um espaço de estudo e de leitura, propõe tornar-se um local de descoberta, onde a arte ganha lugar, inspirando e conectando a comunidade. 

Maria Assunção Constantino e Mariana Ornelas do Rego 
(Biblioteca Municipal Vicente Campinas, Vila Real de Santo António)

Uma biblioteca é um organismo vivo, pulsante, onde histórias se entrelaçam e ideias se transformam. Uma biblioteca viva é aquela que transcende as estantes e se torna um centro de experiências, de inovação e de encontro humano. Desde tempos imemoriais, as bibliotecas constituem templos do saber, são guardiãs de narrativas que atravessam séculos, preservando a memória coletiva da humanidade. Contudo, para além do caráter estático dos volumes que albergam, as bibliotecas verdadeiramente vivas transcendem a mera acumulação documental, tornando-se espaços de partilha, debate e incessante transformação e criação.