Rute Guerreiro (Biblioteca Municipal de Silves)

Na data em que se assinala o 39º aniversário da RNBP – Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, a BIBAL – Rede Intermunicipal das Bibliotecas do Algarve associa-se a esta efeméride através da realização de várias iniciativas culturais dirigidas a toda a comunidade. Nunca é demais (re)lembrar a importância das bibliotecas públicas para a sociedade, na medida em que são, por excelência, locais de aprendizagem, de fruição e de encontro. Visitar a biblioteca mais próxima é abrir uma porta para o conhecimento, proporcionando este a construção de uma cidadania mais forte e plural.

Sandra Martins (Biblioteca Municipal de Faro)

A Biblioteca Municipal de Faro, cujo nome do poeta farense António Ramos Rosa lhe foi atribuído e tal como a conhecemos hoje, tem quase 23 anos. No entanto, esta Biblioteca é centenária, pois a sua criação remonta ao início do séc. XX. A 13 de novembro de 1902 tornou--se oficial a criação da Biblioteca com a entrega dos primeiros 2000 volumes que ficaram instalados numa sala dos Paços do Concelho.

Sandra Patarata (Biblioteca Municipal de Olhão - José Mariano Gago)

Acompanhar a revolução digital é essencial para que as bibliotecas continuem a cumprir o seu papel, fundamental, na sociedade. No mundo contemporâneo, a integração das tecnologias nas bibliotecas tem-se revelado não apenas benéfica, mas essencial para reforçar a missão destas instituições.

Neste contexto a plataforma BiblioLED, uma plataforma de empréstimo de livros eletrónicos, destinada aos utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), destaca-se como um exemplo notável de como a tecnologia pode transformar e revitalizar o modo como se usam as bibliotecas, tornando-as ainda mais acessíveis, inclusivas e eficientes.

Ana Paula Miguel (Biblioteca Municipal Lídia Jorge - Albufeira)

A Biblioteca Municipal começa a funcionar em janeiro de 1995, no Beco Bernardino de Sousa, a par com o Arquivo Municipal de Albufeira. Até 2004, os serviços prestados pela biblioteca resumiam-se à consulta local e ao empréstimo domiciliário, dado o espaço reduzido e pouco polivalente. O acervo já se encontrava informatizado permitindo a criação de base de dados dos leitores. Ainda proporcionava um serviço de reprografia para os utilizadores.

João B.Ventura (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

Inaugurada há 31 anos, a Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, permanece como um espaço urbano que liberta magia, com um ambiente de esperança e boa vontade, contribuindo, por um lado, para a afirmação de uma nova centralidade e, por outro, para a recuperação da noção de lugar.

Margarida Telmo (Biblioteca Municipal de Olhão)

A 16 de junho de 2008, coincidindo com o dia da cidade, era inaugurada a novel Biblioteca Municipal de Olhão. Dois sentimentos fortes deambulavam por entre as muitas dezenas de olhanenses que assistiram à cerimónia de inauguração: o de que a cidade passava a ter uma das mais bonitas Bibliotecas do Algarve, com uma traça original herdada do antigo edifício e cujo espaço impressionava pela sua polivalência e dimensão, mormente quando comparado com os anteriores que albergaram a então Biblioteca Municipal; mas, também, um sentimento de pertença comunitária que ligou de imediato os olhanenses à sua nova Biblioteca, pois fora precisamente neste espaço em que muitos haviam nascido. O desocupado e antigo Hospital da Nossa Senhora da Conceição fora convertido em espaço cultural, mantendo, contudo, a fachada antiga, essa herança de 1884, quando a comunidade piscatória mandou construir, a expensas próprias, o seu hospital. 

Tina Castro (Biblioteca Municipal de Castro Marim)

As bibliotecas itinerantes têm, atualmente, em Portugal, uma inquestionável vitalidade.
Quando o bibliomóvel sai à rua, desperta na memória de alguns visitantes e utilizadores a recordação saudosa das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian.

Olga Gago – Biblioteca Municipal de S. Brás de Alportel

Inaugurada em 01 de junho de 2001, a Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro foi pensada e planeada na década de 90 do séc. XX. Inserida no coração do centro histórico da vila, onde outrora fora uma antiga moagem de cereais, com porta para a antiga Calçadinha Romana e tendo como horizonte a longínqua linha do mar, esta seria a primeira biblioteca municipal moderna da beira serra algarvia, pública, gratuita, que disponibilizava livros, discos, filmes, jornais e revistas, para todas as faixas etárias e com acesso a computadores e serviços de internet.

Ana Miguel e Inês Colaço (Biblioteca Municipal Lídia Jorge – Albufeira)


O ato de ler acontece mesmo antes da palavra escrita. A leitura assume diversas formas, mas é no texto escrito que a compreensão dos símbolos assume um maior significado. A interpretação que daí decorre, confere ao leitor uma visão mais alargada e aprofundada do mundo que o rodeia.

Rita Moreira (Biblioteca Municipal de Loulé)

Foi a 27 de outubro de 1960 que a então vila de Loulé assistiu ao nascimento da sua primeira Biblioteca Pública.

Este importante serviço foi fruto de uma colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian que, após ter ocupado vários espaços, fixou-se na Rua José Afonso, num edifício construído de raiz, financiado pela atual DGLAB - Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e pela Câmara Municipal de Loulé. 

Maria Assunção Constantino, Mariana Ornelas do Rego (Biblioteca de Vila Real de Santo António Vicente Campinas)

As bibliotecas públicas têm vindo, ao longo do tempo, a assumir um papel de cariz social cada vez mais diversificado, criativo e de notável e exemplar relevo.

Nesse âmbito, e como exemplo do mesmo, a Biblioteca Municipal Vicente Campinas de Vila Real de Santo António criou, no ano de 2019, o Clube Malha de Letras. Desde o seu início, o projeto foi anunciado com a frase: “Tricotando histórias: a malha, o tricot, o saber fazer de outros tempos entrelaçando a literatura de todas as épocas”. Tendo interrompido a sua atividade durante a pandemia, viria a retomá-la no ano de 2021. Desde então, o clube permanece ativo e dinâmico até aos dias de hoje.

Paula Ferreira / Biblioteca Municipal de Tavira 

Para falar da história da Biblioteca, não podemos deixar de mencionar a sua ação nos tempos de hoje, os seus espaços e o seu fundo documental que contempla documentos antigos, reunidos ao longo do tempo, acompanhando a história da Biblioteca.

Paula Albino, Ivo Costa, Luís Mártires (Biblioteca Municipal Álvaro de Campos – Tavira)

Ler, quase como respirar, é nossa função essencial. (…) Talvez pudesse viver sem escrever, mas não creio que pudesse viver sem ler. (…) Nenhuma sociedade pode existir sem ler.” (Alberto Manguel)

As experiências da leitura e da escrita são realidades que reconhecemos como indispensáveis tanto para aceder ao conhecimento como para comunicar, constituindo um inestimável legado cultural de milhares de anos. Desde o início da Humanidade até aos dias de hoje, a história da leitura e da escrita foi construída por diversas civilizações, em diferentes suportes, com base na necessidade de comunicar e de aceder ao conhecimento.

A Biblioteca Municipal de Lagos Júlio Dantas, integrada na Rede Nacional de Leitura Pública desde 1988, é inaugurada a 1 de Novembro de 1991. 

Está localizada no núcleo primitivo da zona intramuralhas da cidade de Lagos, no local onde se ergueu a edificação que serviu de residência a Júlio Dantas (1876 -1962) escritor, dramaturgo, embaixador e bibliófilo nascido em Lagos, e que após graves danos provocados pelo abalo sísmico de Fevereiro de 1969 veio a ser demolida.

Biblioteca de Portimão promove terceira edição de “Verão Azul. Leituras partilhadas no jardim”, celebrando centenários de quatro poetas

João Ventura (Biblioteca Municipal de Portimão)

Inspirado no título do livro Agosto Azul do escritor nascido em Portimão e ex--Presidente da República, Manuel Teixeira Gomes, a Biblioteca Municipal de Portimão vem organizando desde 2021 o encontro literário Verão Azul, convidando escritores e críticos para, em conversas emparelhadas, apresentarem livros, falarem de autores e partilharem leituras entre si e com o público veraneante num jardim da cidade. 

Clementina Castro (Biblioteca Municipal de Castro Marim)

Foi em 24 de Junho de 2008, dia que os castromarinenses celebram o seu Feriado Municipal, que um edifício de valor patrimonial, histórico e até sentimental para a população, abriu as suas portas ao público completamente renovado e reabilitado e com uma missão muito especial na comunidade: a casa do conhecimento. Trata-se, naturalmente, da Biblioteca Municipal de Castro Marim.

Guida Jordão e Rita Moreira (Biblioteca Municipal de Loulé)
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A 21 de setembro de 2022 foram distribuídas por vários locais do concelho de Loulé nove mini-bibliotecas, estruturas que, em parceria com muitos e muitos livros, são o suporte material do “Projeto Livros Livres – Leve, Leia, Devolva”, implementado pela Biblioteca Municipal de Loulé – Sophia de Mello Breyner Andresen.

Manuela Teixeira (Biblioteca Municipal Carlos Brito)

 A Biblioteca Municipal de Alcoutim partilhou o seu espaço físico com a Biblioteca da Escola Básica e Integrada de Alcoutim, de 1985 a 1998, ano em que foi transferida para o atual edifício: a Casa dos Condes. O edifício medieval de arquitetura simples, antiga residência dos Condes de Alcoutim, sofreu, ao longo da sua história, transformações arquitetónicas, das quais se destacam as realizadas pelos engenheiros militares durante os séculos XVII e XVIII, e que, conjugadas com a mais recente e cuidada recuperação e valorização, a cargo do Arquiteto Fernando Varanda, contribuíram para a sua traça atual.

Clara Andrade (Biblioteca Municipal de Lagoa)

“…não me arrependo de nenhuma hora que passei a escrever. A minha mente de escritor encontrou aí o seu jogo favorito, o seu lugar mais prazenteiro; ao deixar a imaginação fluir, fui mais feliz do que em qualquer praia paradisíaca na qual, ao fim de cinco minutos já não saberia o que fazer comigo próprio.”
(João Tordo)

De uma forma geral, designa-se por escrita criativa o modo de escrita literária ou o processo através do qual se produz literatura, e que inclui o estudo e exercício prático de romances, contos, novelas, poemas, textos dramáticos…