Cláudia Matos (Biblioteca Municipal de Faro)
Maria Margarida Vargues (Biblioteca da Universidade do Algarve)


No passado dia 7 dezembro de 2022 completaram-se quatro anos desde que foi assinado o protocolo de cooperação que formalizou a criação da BIBAL - Rede Intermunicipal das Bibliotecas do Algarve. Fazem parte desta rede de cooperação bibliotecas de 15 concelhos do Algarve, das quais 12 também integram a RNBP - Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, e, ainda, 1 biblioteca do ensino superior - Universidade do Algarve. 

Paula Ferreira (Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, Tavira)
Margarida Vargues (Biblioteca da Universidade do Algarve)


Muitas bibliotecas debatem-se com a falta de espaço para reunir e organizar o seu acervo, que deve ser atual e responder às necessidades da sua comunidade de leitores. As bibliotecas não são depósitos de livros desatualizados, são espaços vivos de encontro, comunicação e partilha de saber. A gestão e a seleção do fundo documental é, pois, um serviço vital numa biblioteca sendo também, como disse Jorge Luís Borges, “[…] um modo silencioso de exercer a arte da crítica”.

Tina Castro (Biblioteca Municipal de Castro Marim)

Desde outubro, e com duração prevista até final do ano, a Biblioteca de Castro Marim, em colaboração com a associação Almargem, exibe a exposição “A Última Gota_Algarve”, uma exposição que não deixará, certamente, nenhum visitante indiferente, e, acima de tudo, fará refletir e contribuirá para a mudanças de atitudes e para uma sociedade civil informada e ativa.

Rita Nascimento (Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, Tavira)

«A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os géneros.»
(in Manifesto da UNESCO)

O serviço de referência é um dos serviços de excelência oferecido pelas bibliotecas, compreende o binómio biblioteca-utilizador, onde este beneficia, de forma gratuita, de uma assistência especializada e dirigida, que resultará na obtenção da informação que corresponde às suas necessidades e aos seus gostos.

Fátima Bento (Biblioteca Municipal de Faro)

Para além das funções culturais, informativas e educativas, que constituem os fundamentos sobre os quais se baseiam o trabalho e razão de existir das Bibliotecas, devemos não esquecer, e cada vez mais reforçar, a sua função social.
Sempre atentas às mudanças na sociedade, as bibliotecas foram reforçando a sua dimensão social e lançaram novos projetos e serviços para responder às necessidades e aos problemas sociais das comunidades, procurando melhorar as condições de vida das pessoas.

Tina Castro (Biblioteca Municipal de Castro Marim)

É necessário dar maior visibilidade a projetos e iniciativas que mostrem o âmbito social das bibliotecas, no sentido de os incentivar e fomentar, mostrando que contribuem para atenuar os desequilíbrios sociais, gerar pensamento crítico e cidadania inclusiva.

Ana Miguel (Biblioteca Municipal Lídia Jorge - Albufeira)

Após dois anos de constrangimentos no acesso aos múltiplos espaços públicos, o regresso a uma certa normalidade proporcionou o retorno às bibliotecas públicas e aos serviços habituais sem poucas ou nenhumas limitações. A pandemia trouxe uma reinvenção do papel da biblioteca no seio da comunidade que integra, promovendo novas abordagens, serviços inovadores, procurando contornar as dificuldades impostas pelo SARS-Cov 2 para chegar aos seus leitores. 

Vanda Prazeres (Biblioteca Municipal de Albufeira)

No seu papel impulsionador da sociedade, as bibliotecas públicas e as escolares, oferecem, através das Horas do Conto, o renascer das tradições orais, estabelecendo pontes entre a narrativa da história oral e os livros.

Fátima Bento (Biblioteca Municipal de Faro)

As bibliotecas públicas são inclusivas por definição. Devem estar no centro das suas comunidades e ser espaços abertos à diversidade e à inclusão. É através de projetos de intervenção comunitária que as Bibliotecas promovem o envolvimento cívico e facilitam o diálogo entre os membros da comunidade, fortalecendo a vida cívica. 

Margarida Telmo (Biblioteca Municipal de Olhão- José Mariano Gago)

Atualmente a Biblioteca deixou de ser vista como uma instituição que apenas oferece os seus serviços aos que a procuram e passou a atuar como um agente social, com um papel ativo na luta contra a exclusão e na promoção da qualidade de vida dos cidadãos, da cidadania e da aprendizagem ao longo da vida. 

Olga Gago e Teresa Oliveira (Biblioteca Municipal de S. Brás do Alportel)

«O tempo da leitura não se reduz. A divagação e o sonho, a fantasia e as lembranças, fazem parte dela.» Michèle Petit

O Top de Leitura que a Rede de Bibliotecas do Algarve (BIBAL) mais uma vez vem divulgar abrange o período conturbado pelo impacto da pandemia de Covid19.

Olga Gago e Teresa Oliveira (Biblioteca Municipal Dr. Manuel Francisco do Estanco Louro - São
Brás de Alportel)
 
Após dois anos de isolamento social e cultural, a leitura continua a ser para muitos um meio de evasão e libertação. As Bibliotecas, essas, são o porto seguro para muitos leitores que anseiam pelas últimas novidades literárias, principalmente no campo da ficção, como o comprova o movimento de empréstimo domiciliário das bibliotecas do Algarve.

Maria Assunção Constantino e Mariana Ornelas do Rego (Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António)

As bibliotecas são espaços de cultura, não se circunscrevem a ser repositórios de conhecimento na imobilidade e silêncio.
A estrutura de uma biblioteca, há muito, já não é a de uma sala de leitura, mas sim a de um espaço que disponibiliza uma multiplicidade de recursos. A profusão de valências dentro da mesma, hoje em dia, faz com que ela seja inevitavelmente um espaço de dinamização cultural diversificada e dirigida a uma pluralidade de públicos. 

Manuela Teixeira e Cristina Ahrens (Biblioteca Municipal de Alcoutim)

As bibliotecas deixaram de ser meras salas de leitura para desempenharem um importante papel nas comunidades onde estão inseridas, como espaços de dinamização cultural, disponibilizando uma variedade de recursos a uma diversidade de públicos.

Maria Margarida Vargues - Biblioteca da Universidade do Algarve
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A investigação científica tem tido um papel fundamental no desenvolvimento social e económico. No domínio da saúde, é incontestável o seu contributo para o combate à doença e na melhoria da qualidade de vida.

Clara Andrade (Biblioteca Municipal de Lagoa)


Já que não podemos ter tantos livros quantos os que podemos ler, 
basta que tenhamos tantos quantos possamos ler.”
(Séneca)

O crescimento exponencial da informação é uma consequência da Era da Informação e uma realidade visível nas bibliotecas e demais serviços de informação e documentação. Realidade, estimulante, por um lado, pelo enriquecimento de recursos e desafios que impõe, mas problemática por outro, pela infindável e constante acumulação de informação, sobretudo de livros, jornais e revistas. É um jorrar contínuo de informação que enche estantes e nos deixa com falta de espaço para expor e arrumar. 

Elisabete Duarte - Biblioteca Municipal de Olhão José Mariano Gago
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A situação de pandemia que atualmente se vive veio solidificar a afirmação digital das Bibliotecas do Algarve na relação com os seus utilizadores e nos serviços que diariamente lhes são oferecidos. As medidas de contingência sanitárias impostas vieram realçar ainda mais os serviços que habitualmente já fruíam nas redes digitais, nomeadamente no facebook. 

Rita Moreira (Biblioteca Municipal de Loulé)

As Bibliotecas Públicas do Algarve têm como objetivo principal a prestação de serviços de acesso à informação e ao conhecimento, bem como a oferta de atividades de lazer.
Desde há muito que as Bibliotecas deixaram de ser espaços onde apenas se guardam livros. Essa ideia, que teima em persistir, não poderia estar mais errada. As Bibliotecas tornaram-se espaços vivos, com cores, com vozes, com movimentos… espaços de lazer e de inclusão. 

(Manuela Teixeira - Biblioteca Municipal de Alcoutim)

“No Egito, as bibliotecas eram chamadas de “Tesouro dos remédios da alma”. De fato, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”  
(Jacques Bénigne Bossuet)