Fátima Bento (Biblioteca Municipal de Faro)

As bibliotecas públicas são inclusivas por definição. Devem estar no centro das suas comunidades e ser espaços abertos à diversidade e à inclusão. É através de projetos de intervenção comunitária que as Bibliotecas promovem o envolvimento cívico e facilitam o diálogo entre os membros da comunidade, fortalecendo a vida cívica. 

Olga Gago e Teresa Oliveira (Biblioteca Municipal de S. Brás do Alportel)

«O tempo da leitura não se reduz. A divagação e o sonho, a fantasia e as lembranças, fazem parte dela.» Michèle Petit

O Top de Leitura que a Rede de Bibliotecas do Algarve (BIBAL) mais uma vez vem divulgar abrange o período conturbado pelo impacto da pandemia de Covid19.

(Luísa Maciel - Biblioteca Municipal de Lagos)

Os Top´s de Leitura de 2019 mostram uma realidade transversal a todas as bibliotecas públicas algarvias: os leitores preferem pouco a ficção portuguesa, escolhem pouco autores portugueses e lusófonos, e leem “circularmente”, sempre os mesmos autores e sempre os mesmos livros.

Maria Assunção Constantino e Mariana Ornelas do Rego (Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António)

As bibliotecas são espaços de cultura, não se circunscrevem a ser repositórios de conhecimento na imobilidade e silêncio.
A estrutura de uma biblioteca, há muito, já não é a de uma sala de leitura, mas sim a de um espaço que disponibiliza uma multiplicidade de recursos. A profusão de valências dentro da mesma, hoje em dia, faz com que ela seja inevitavelmente um espaço de dinamização cultural diversificada e dirigida a uma pluralidade de públicos. 

(Luísa Maciel - Biblioteca Municipal de Lagos)

Os TOP’s de Leitura da maioria das Bibliotecas Públicas do Algarve, no ano de 2019, não deixam dúvida: os algarvios gostam de ficção, preferencialmente de ficção estrangeira e de romances românticos escritos por autores anglo-saxónicos. O romance policial, o romance histórico e o romance de ficção científica e fantástico também aparecem, mas em muito menor número.

Maria Margarida Vargues - Biblioteca da Universidade do Algarve
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A investigação científica tem tido um papel fundamental no desenvolvimento social e económico. No domínio da saúde, é incontestável o seu contributo para o combate à doença e na melhoria da qualidade de vida.

Maria Margarida Vargues (Biblioteca da Universidade do Algarve)
Cláudia Matos (Biblioteca Municipal António Ramos Rosa- Faro)

A atual conjuntura que vivemos, devido à Pandemia por COVID-19, fomentou, na generalidade por força das circunstâncias, a adoção de práticas de teletrabalho, em muitas atividades. Quando cada vez mais se reconhecia a importância das novas tecnologias na sociedade, o seu papel foi reforçado face à nova realidade, que todos vivemos. 

Elisabete Duarte - Biblioteca Municipal de Olhão José Mariano Gago
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A situação de pandemia que atualmente se vive veio solidificar a afirmação digital das Bibliotecas do Algarve na relação com os seus utilizadores e nos serviços que diariamente lhes são oferecidos. As medidas de contingência sanitárias impostas vieram realçar ainda mais os serviços que habitualmente já fruíam nas redes digitais, nomeadamente no facebook. 

Paula Ferreira (Biblioteca Municipal de Tavira)

Em 1994 foi aprovado o Manifesto da Unesco. É o documento basilar e responsável por toda a política de orientação e organização das Bibliotecas Públicas, definindo de forma objetiva a Missão destas instituições em todo o mundo.

A UNESCO, através deste Manifesto, evidencia o valor da Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação e cultura, e como agente essencial para a promoção do bem-estar, considerando-a o centro local de informação. 

(Manuela Teixeira - Biblioteca Municipal de Alcoutim)

“No Egito, as bibliotecas eram chamadas de “Tesouro dos remédios da alma”. De fato, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.”  
(Jacques Bénigne Bossuet)

Ana Miguel e Inês Colaço (Biblioteca Municipal Lídia Jorge - Albufeira)

A Biblioteca pública transformou-se nestas últimas décadas. De um espaço de silêncio quase absoluto, onde o estudo e a quietude reinavam, criou-se um local aprazível, de convívio, de partilhas e de aprendizagens diversas.

Patrícia de Jesus Palma (Investigadora integrada do CHAM-Centro de Humanidades/ Coord. científica da Hemeroteca Digital do Algarve)

A Hemeroteca Digital do Algarve é a nova plataforma tecnológica que permite, ao utilizador da rede em linha, aceder, num único ponto, gratuitamente e sem restrições de horários, à colecção de jornais, revistas, boletins e outros periódicos produzidos no Algarve desde 1810 até 1960. 

(João Ventura, Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes - Portimão)

Nestes dias de assombrações reais de um vírus que anda por aí assustando nos ajuntamentos de pessoas, preferindo, por isso, os leitores passar mais tempo em casa e, assim, acautelar riscos de contágio, talvez uma boa terapia contra o medo seja, para além, claro está, de cumprimos as recomendações das autoridades sanitárias, nos deixarmos assustar por inofensivas assombrações ficcionais que espreitam nas prateleiras mais recônditas das bibliotecas e, pela via da biblioterapia caseira enfrentar e arrumar medos, ainda que estes, ao contrário do outro, viral, que nos vem assombrando desde março passado, sejam apenas de papel.

Assunção Constantino e Mariana Rego (Biblioteca Municipal Vicente Campinas de Vila Real de Santo António)

“Book point” é um projeto da BIBAL - Rede Intermunicipal das Bibliotecas do Algarve iniciado em 2017. O projeto traduz-se na disponibilização de pontos de acesso ao livro e consequentemente à leitura. Estes pontos caracterizam-se pela variedade de formas e multiplicidade de locais onde existem, no território de cada município. Não existem pois somente na proximidade dos edifícios das bibliotecas municipais, mas também em locais diversificados incluindo neles alguns outros espaços públicos.

(Anabela Anjos – Coordenadora da Biblioteca Municipal de Silves)

Num contexto atípico e ectópico, em fase de pandemia, as bibliotecas públicas/municipais viram inicialmente os seus espaços encerrados.
Findo o estado de emergência, determinou o calendário do desconfinamento que as bibliotecas abrissem as suas portas logo na primeira fase do plano nacional objetivando reinstituir alguma normalidade a estes tempos insólitos.

Olga Gago e Teresa Oliveira (Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel)

O trabalho colaborativo e partilhado entre bibliotecas gera condições para fazer emergir uma inteligência e criatividade coletivas necessárias para enfrentar e resistir perante os desafios complexos do mundo atual.

A velocidade de produção e acumulação de informações exigem às bibliotecas perícia na sua seleção, comparação e, até, combinação, de modo a difundirem dados e fontes fiáveis.

(Guida Jordão - Biblioteca Municipal de Loulé)

Uma Biblioteca, seja qual for a sua natureza (pública, privada, escolar ou universitária), assume um papel extremamente importante na sociedade atual. É no meio dos livros que se descobre um mundo diferente, quer para adultos, jovens ou crianças. Os livros são um fator chave para a formação dos cidadãos e da sociedade no seu todo. As Bibliotecas são uma porta aberta de acesso ao conhecimento e é através de vários mecanismos atrativos, nomeadamente a atualização regular das coleções, os encontros com escritores, as apresentações de livros, as declamações de poesia, as tertúlias, as ações de formação, as exposições, e tantas outras iniciativas que têm sempre por base a promoção e difusão do livro e da leitura, que se consegue alcançar e integrar uma comunidade leitora.