Os 16 Presidentes de Câmara da região aprovaram hoje, em reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal, o Plano de Recuperação Económica do Algarve e uma estratégia regional de combate aos efeitos provocados pela COVID-19 na economia.
Com a implementação deste Plano pretende-se, por um lado, utilizar o investimento público de forma a capacitar a região para responder à crise e prepará-la para o futuro, tornando-a mais coesa, competitiva, resiliente e sustentável; e, por outro, mobilizar investimento privado de forma a alavancar o potencial de crescimento e o dinamismo económico gerado pela componente pública.
Dos vários itens do Plano, destaca-se um conjunto de investimentos - 33 Projetos Diferenciadores - para a região. Entre eles, estão a construção do Hospital Central Universitário do Algarve; o Desenvolvimento do Porto Comercial de Portimão; Faro Capital Europeia da Cultura; o Projeto ABC Loulé - Health Research Center; construção de uma infraestrutura de dessalinização da água do Mar e a Reabilitação e eletrificação da linha ferroviária do Algarve.
No Plano de Recuperação Económica do Algarve estão igualmente elencados vários Pacotes Temáticas, que agregam os projetos considerados relevantes para cada um dos municípios algarvios.
O documento agora aprovado - e cujo trabalho de preparação teve início no ano passado, em estreita colaboração com a Faculdade de Economia da Universidade do Algarve -, é entendido como orientador. O facto de não ser estanque permite que, ao longo do tempo, sejam feitos ajustes de acordo com as necessidades sentidas na região.
Recorde-se que, além deste Plano, a Comunidade Intermunicipal do Algarve - AMAL, também enviou ao Governo, no âmbito da consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), os seus contributos com um levantamento das necessidades e intenções de investimentos propostas pelos Municípios do Algarve, de acordo com as prioridades fixadas pela União Europeia e por Portugal para o próximo período de programação (consultar documento AQUI).