Autarcas do Algarve reúnem-se com a Secretária de Estado da Mobilidade

No âmbito do roteiro promovido pelo Governo, “Mobilidade com Proximidade 2025”, a AMAL - Comunidade Intermunicipal do Algarve recebeu, ontem à tarde, a visita da Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias.

A reunião de trabalho teve como objetivo debater os principais desafios e perspetivas da mobilidade na região do Algarve e contou com as presenças do presidente da AMAL, António Pina, dos autarcas da região e de diversos técnicos municipais.
Entre os pontos mais relevantes abordados nesta reunião de trabalho, destacam-se a oferta do serviço público rodoviário de transportes de passageiros (cujo concurso internacional para a nova concessão já está a ser preparado pela AMAL); os apoios à mobilidade (Incentiva +TP); a ferrovia; o transporte público fluvial; o metrobus e a mobilidade suave (desenvolvimento da rede ciclável no Algarve). 

Para além do enquadramento feito pelo Primeiro Secretário da AMAL, Joaquim Brandão Pires, sobre a evolução da Comunidade Intermunicipal do Algarve enquanto Autoridade de Transportes, também os autarcas presentes tiveram oportunidade de partilhar com a representante do Governo as suas preocupações em relação a soluções que são necessárias para, efetivamente, poder melhorar a mobilidade na região, nomeadamente a criação de um passe intermodal que permita aos algarvios fazerem as suas deslocações diárias (de caracter intermunicipal e urbano) suportadas num único título/passe.

No decorrer da reunião, a Secretária de Estado da Mobilidade apresentou a visão do governo para esta área, reforçando que estes encontros (no terreno) são fundamentais para poder garantir que o desenvolvimento das políticas de mobilidade tenha em consideração as especificidades e necessidades de cada território. A governante deixou, ainda, felicitações aos autarcas do Algarve, considerando que ficou bem patente que “esta região está a fazer o caminho certo e percebe-se que estão todos alinhados para um verdadeiro trabalho de coesão territorial. Isso é essencial para a mobilidade no Algarve”.