O Centro de Competência em Cibersegurança do Algarve (CCCAlgarve) foi apresentado esta semana, na Universidade do Algarve, e resulta de um consórcio composto pela Universidade do Algarve, pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e pela AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve. Está integrado no Projeto C-Network, que é promovido pelo Gabinete Nacional de Segurança\Centro Nacional de Cibersegurança (GNS\CNCS).
Beneficiando do apoio do Next Generation, através do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), o CCCAlgarve tem como principal missão desenvolver e dinamizar a capacidade de resposta e resiliência às ameaças de cibersegurança no Algarve, através do apoio às entidades públicas e privadas da região na adoção de boas práticas nesta matéria.
A semana passada realizou-se uma outra apresentação, destinada, principalmente, a empresários, já esta 2ª sessão contou com a presença de representantes dos municípios e juntas de freguesia do Algarve e teve como objetivo apresentar as atividades e serviços disponibilizados pelo CCCAlgarve às entidades da região, procurando dotá-las de uma maior capacidade de defesa e resiliência em termos de cibersegurança.
A sessão de abertura contou com a presença do Vice-Reitor da Ualg, João Rodrigues, e do Primeiro Secretário da AMAL, Joaquim Brandão Pires, que referiu que “é com todo o gosto e interesse que a Comunidade Intermunicipal do Algarve integra este projeto, considerando o reconhecimento cada vez maior da importância destas questões do digital e da cibersegurança, na gestão diária das autarquias locais”.
A sessão contou, igualmente, com a apresentação do C-Network, a cargo de Miguel Alves, do Centro Nacional de Cibersegurança, e Pedro Mendonça, do Observatório de Cibersegurança do CNCS, que deu a conhecer o “Relatório Sociedade”.
No final, Júlio Fernandes, da UAlg, apresentou o Centro de Competências em Cibersegurança do Algarve, o primeiro a arrancar no país.
Está prevista a criação de 7 Centros no país: Norte / Centro / Lisboa Vale e Tejo / Alentejo /Algarve / Açores e Madeira). Através destes Centros, pretende-se garantir a necessária proximidade a entidades da administração pública e a PME´s em temas no âmbito da cibersegurança e apoiar a transformação digital das organizações sob o ponto de vista da cibersegurança, em várias frentes: capacitação, preparação de processos, obtenção de financiamento e operação diária, sem se substituir à indústria.
Prevê-se que estes centros venham garantir apoio a cerca de 2000 entidades até março de 2026.